Riscos ocupacionais: o que são e como classificá-los?

Riscos ocupacionais no trabalho

Ambientes de trabalho, sejam eles quais forem, estão sujeitos a alguns tipos de riscos ocupacionais reconhecidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Situações que colocam os trabalhadores em risco, podendo eles se machucarem, podem ser considerados como riscos ocupacionais. 

Para evitar acidentes no trabalho, as empresas precisam dispor de um espaço seguro e equipamentos adequados.

Além disso, ter uma gestão para analisar os riscos é indispensável. Qualquer ocasião dentro da empresa, onde os colaboradores realizam tarefas não seguras, acidentes são capazes ocorrer, o que acarreta em maiores problemas envolvendo leis.

Continue conosco para saber mais sobre os acidentes ocupacionais, como identificá-los e como evitá-los.

Boa leitura!

Qual a definição de riscos ocupacionais?

Os riscos ocupacionais são definidos quando existe a possibilidade de acontecer perdas ou falhas internas e inadequação de processos, resultando em prejuízos financeiros para a empresa e aos seus colaboradores.

Trabalhar com ruídos elevados, realizar esforços repetitivos e com pesos elevados são características de riscos ocupacionais, que no futuro podem provocar doenças nos funcionários.

Através das normas regulamentadoras e portarias como a NR-9, por exemplo, podemos encontrar menções sobre riscos ocupacionais.  

Hoje temos cinco tipos de riscos ocupacionais, sendo eles:

  • Riscos físicos: ruídos, radiações, vibrações e energias que expõe o colaborador;
  • Riscos químicos: produtos com substâncias químicas, produtos que penetram no organismo e causam problemas respiratórios como vapores, gases e fumos; 
  • Riscos biológicos: vírus, fungos e bactérias que expõem o trabalhador;
  • Risco ergonômico: equipamentos ruins que causam dores nas costas, estresse físico, jornada de trabalho excessiva e etc;
  • Risco acidental ou mecânico: iluminação ruim, equipamentos sem proteção ou qualquer atividade de natureza que cause riscos iminentes.

Como identificar riscos ocupacionais?

Através das cores é possível identificar os riscos ocupacionais. Cinco cores são utilizadas para cada um dos tipos. 

Vermelho: representa os riscos químicos como vapor, gases e produtos químicos no geral que causam danos.

Amarelo: demonstra riscos ergonômicos como esforços físicos demasiados, trabalho noturno, longa jornada de trabalho e outros.

Verde: são caracterizados por energias que vem do ambiente de trabalho. Radiações ionizantes, frio, calor, pressões anormais e umidade que se chocam com o trabalhador e causa danos à saúde. 


Azul: é associado a riscos de acidentes com máquinas, equipamentos sem proteção, risco de incêndio, choques elétricos e outros.


Marrom: este abrange os riscos de agentes biológicos ou microorganismos (bactérias, protozoários, vírus, fungos ou parasitas). Locais com muita umidade ou hospitais tendem a ocorrer este tipo de risco ocupacional.

As cores são importantes para que a associação dos riscos ocupacionais sejam entendidas de forma clara, facilitando a compreensão do Mapa de Riscos Ocupacionais.

Riscos ocupacionais no trabalho

Mapa de riscos operacionais

O mapa serve para representar todos os riscos à saúde dos trabalhadores. Ele foi criado pelo Departamento Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador, do Ministério do Trabalho.

O mapa de risco é indispensável e empresas que não criam são multadas e indenizadas, tendo ainda que pagar um valor considerável. 

Corporações que necessitam de profissionais que realizem atividades perigosas devem dar ainda mais atenção a este mapa, uma vez que os danos causados ao trabalhador podem ser irreversíveis.

A CIPA, ou Comissão Interna de Prevenção de Acidentes que deve elaborar o mapa de risco, onde é criado uma reprodução gráfica que contém todas as atividades.

Riscos ocupacionais no trabalho

Como evitar riscos ocupacionais?

Felizmente existem formas de evitar os riscos ocupacionais, sendo eles:

  • Seguindo as Normas Regulamentadoras;
  • Disponibilizando equipamentos apropriados para as atividades exercidas durante o trabalho;
  • Realizar um monitoramento dos colaboradores para verificar as medidas protetivas;
  • Elaborar mapa de riscos;
  • Oferecer treinamentos adequados e de qualidade para as equipes; 
  • Ter um grupo disponível para elaborar planos e ações para prevenir acidentes. 

Diante dos pontos citados, fica incontestável a fundamental influência que se tem quando o ambiente de trabalho é avaliado, pois é assim que se previne acidentes e prejuízos.

Outra maneira de prevenção é fazer uma observação sobre todos os processos que são realizados no local.

Como a tecnologia ajuda a evitar riscos ocupacionais?

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A tecnologia tem nos ajudado muito a desenvolver novos meios para solucionar problemas e otimizar o tempo no trabalho, e não é diferente neste caso de riscos ocupacionais.

Através da tecnologia é possível alinhar planilhas, tarefas, retrabalhos, listas de equipamentos e softwares na área de gestão.

Deste modo, o gestor terá um domínio maior sobre todos os processos que lhe cabem, tornando mais fácil as decisões de mudanças nas atividades e o gerenciamento de riscos.

Quais são os benefícios de uma boa gestão?

A gestão é indispensável para que a instituição tenha sucesso, os gastos diminuam, os riscos e os processos sejam evitados.

Além do mais, com uma gestão há uma melhoria no controle das atividades exercidas pela equipe.

Outro ponto importante que vale destacar é a segurança que os funcionários sentem para trabalhar. Pessoas com treinamentos e informações sobre como proceder diante de uma atividade, identificam suas limitações e desenvolvem habilidades para que acidentes não aconteçam.

Sendo assim, a motivação e a produtividade só tendem a crescer ainda mais, o que é excelente para os resultados de uma instituição. 

Conclusão

Como visto durante o texto, investir em uma boa gestão traz resultados positivos, além disso, empresas que se preocupam com o bem estar de seus colaboradores constroem uma relação saudável e uma imagem sólida no mercado.

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